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Se você crê naquilo que nos evangelhos é de seu agrado e rejeita aquilo de que não gosta, não é nos evangelhos que você crê – mas em si próprio. (Santo Agostinho)



quinta-feira, 14 de março de 2013

Novo Papa




Fonte: http://www.vatican.va/phome_po.htm

terça-feira, 5 de março de 2013

Solidão




Fonte: http://poetasonline.com.br/2011/11/14/a-solidao/003-a-solidao-23-03-2007-2/

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Aprendi - Charles Chaplin


Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

Fonte: http://www.alashary.org/charles_chaplin_sobre_a_vida/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Mensagem do Papa Bento XVI - 23/01/13



Na data de 23 de janeiro último me fora dado o privilégio de participar de uma audiência geral com o Papa Bento XVI, na qual pude ouvir em italiano da própria boca do pontífice católico a mensagem transcrita abaixo em português. Vale a pena ler, um grande sermão.





«Creio em Deus»

Queridos irmãos e irmãs,

Neste Ano da fé, hoje gostaria de começar a meditar convosco sobre o Credo, ou seja, sobre a solene profissão de fé que acompanha a nossa vida de fiéis. O Credo começa assim: «Creio em Deus». É uma afirmação fundamental, aparentemente simples na sua essencialidade, mas que abre ao mundo infinito da relação com o Senhor e com o seu mistério. Acreditar em Deus implica adesão a Ele, acolhimento da sua Palavra e obediência jubilosa à sua revelação. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica, «a fé é um acto pessoal, uma resposta livre do homem à proposta de Deus que se revela» (n. 166). Portanto, poder dizer que se crê em Deus é um dom — Deus revela-se, vem ao nosso encontro — e, ao mesmo tempo um compromisso, é graça divina e responsabilidade humana, numa experiência de diálogo com Deus que, por amor, «fala aos homens como a amigos» (Dei Verbum, 2), fala-nos a fim de que, na fé e com a fé, possamos entrar em comunhão com Ele.

Onde podemos ouvir Deus e a sua palavra? É fundamental a Sagrada Escritura, onde podemos ouvir a Palavra de Deus que é alimento para a nossa vida de «amigos» de Deus. A Bíblia inteira narra o revelar-se de Deus à humanidade; toda a Bíblia fala de fé e ensina-nos a fé, narrando uma história em que Deus faz progredir o seu desígnio de redenção, tornando-se próximo de nós, homens, através de muitas figuras luminosas de pessoas que acreditam nele e a Ele se confiam, até à plenitude da revelação no Senhor Jesus.

A este propósito, é muito bonito o capítulo 11 da Carta aos Hebreus, que há pouco ouvimos. Ali, fala-se da fé e põem-se em evidência as grandes figuras bíblicas que a viveram, tornando-se modelo para todos os fiéis. No primeiro versículo, o texto reza: «A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê» (11, 1). Por conseguinte, os olhos da fé são capazes de ver o invisível, e o coração do crente pode esperar além de toda a esperança precisamente como Abraão, de quem na Carta aos Romanos Paulo afirma que «acreditou, esperando contra toda a esperança» (4, 18).

E é precisamente sobre Abraão, que gostaria de chamar a nossa atenção, porque ele é a primeira grande figura de referência para falar de fé em Deus: Abraão, o grande patriarca, modelo exemplar, pai de todos os crentes (cf. Rm 4, 11-12). A Carta aos Hebreus apresenta-o assim: «Foi pela fé que Abraão, obedecendo ao apelo divino, partiu para uma terra que devia receber em herança. E partiu sem saber para onde ia. Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, como em terra estrangeira, habitando aí em tendas com Isaac e Jacob, co-herdeiros da mesma promessa. Porque tinha a esperança fixa na cidade assentada sobre os fundamentos eternos, cujo arquitecto e construtor é Deus» (11, 8-10).

Aqui, o autor da Carta aos Hebreus faz referência à vocação de Abraão, narrada no Livro do Génesis, o primeiro livro da Bíblia. O que pede Deus a este patriarca? Pede-lhe que parta, abandonando a própria terra para ir rumo à terra que lhe indicar: «Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar» (Gn 12, 1). Como teríamos respondido nós a um convite semelhante? Com efeito, trata-se de uma partida às escuras, sem saber para onde Deus o levará; é um caminho que exige uma obediência e uma confiança radicais, ao qual só a fé permite aceder. Mas a escuridão do desconhecido — onde Abraão deve ir — é iluminado pela luz de uma promessa; Deus acrescenta ao mandato uma palavra tranquilizadora que abre diante de Abraão um futuro de vida em plenitude: «Farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei e exaltarei o teu nome... e todas as famílias da terra serão benditas em ti» (Gn 12, 2.3).

Na Sagrada Escritura, a bênção está vinculada primariamente ao dom da vida que vem de Deus e manifesta-se em primeiro lugar na fecundidade, numa vida que se multiplica, passando de geração em geração. E à bênção está ligada também a experiência da posse de uma terra, de um lugar estável onde viver e crescer em liberdade e segurança, temendo Deus e construindo uma sociedade de homens fiéis à Aliança, «reino de sacerdotes e nação santa» (cf. Êx 19, 6).

Por isso, no desígnio divino, Abraão está destinado a tornar-se «pai de uma multidão de povos» (Gn 17, 5; cf. Rm 4, 17-18) e a entrar numa nova terra onde habitar. E no entanto Sara, sua esposa, é estéril, não pode ter filhos; e o país para o qual Deus o conduz é distante da sua terra de origem, já é habitado por outras populações, e nunca lhe pertencerá verdadeiramente. O narrador bíblico sublinha-o, mas com muita discrição: quando Abraão chegou ao lugar da promessa de Deus: «Os Cananeus já viviam naquela terra» (Gn 12, 6). A terra que Deus oferece a Abraão não lhe pertence, ele é um estrangeiro e tal permanecerá para sempre, com tudo o que isto comporta: não ter finalidades de posse, sentir sempre a própria pobreza, ver tudo como dádiva. Esta é também a condição espiritual de quem aceita seguir o Senhor, de quem decide partir, acolhendo a sua chamada, sob o sinal da sua bênção invisível mas poderosa. E Abraão, «pai dos crentes», aceita esta chamada na fé. Na Carta aos Romanos são Paulo escreve: «Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e tornou-se pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: “Assim será a tua descendência”. Não vacilou na fé, embora tenha reconhecido o seu próprio corpo sem vigor — pois tinha quase cem anos — e o seio de Sara igualmente amortecido. Diante da promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus. Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso, para cumprir o que prometera» (Rm 4, 18-21).

A fé leva Abraão a percorrer um caminho paradoxal. Ele será abençoado, mas sem os sinais visíveis da bênção: recebe a promessa de se tornar um grande povo, mas com uma vida marcada pela esterilidade da sua esposa Sara; é levado para uma nova pátria, mas nela deverá viver como estrangeiro; e a única posse da terra que se lhe permitirá será a de um lote de terreno para ali sepultar Sara (cf. Gn 23, 1-20). Abraão é abençoado porque, na fé, sabe discernir a bênção divina, indo além das aparências, confiando na presença de Deus até quando os seus caminhos lhe parecem misteriosos.

O que significa isto para nós? Quando afirmamos: «Creio em Deus», nós dizemos como Abraão: «Confio em ti; confio-me a ti, ó Senhor!», mas não como a alguém, ao qual recorrer apenas nos momentos de dificuldade, ou a quem dedicar alguns momentos do dia ou da semana. Dizer «Creio em Deus» significa fundar sobre Ele a minha própria vida, deixar que a sua Palavra a oriente todos os dias, nas escolhas concretas, sem medo de perder algo de mim mesmo. Quando, no Rito do Baptismo, por três vezes somos interrogados: «Credes?» em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, na santa Igreja católica e nas outras verdades de fé, a tríplice resposta é no singular: «Creio», porque é a minha existência pessoal que deve passar por uma transformação mediante o dom da fé; é a minha existência que deve mudar, converter-se. Cada vez que participamos num baptizado, deveríamos perguntar-nos como vivemos diariamente o grande dom da fé.

Abraão, o crente, ensina-nos a fé; e, como estrangeiro na terra, indica-nos a pátria verdadeira. A fé torna-nos peregrinos na terra, inseridos no mundo e na história, mas a caminho da pátria celestial. Portanto, crer em Deus torna-nos portadores de valores que muitas vezes não coincidem com a moda, nem com a opinião do momento, exige que adoptemos critérios e assumamos comportamentos que não pertencem ao modo de pensar comum. O cristão não deve ter medo de ir «contra a corrente» para viver a sua fé, resistindo à tentação de «se conformar». Em numerosas das nossas sociedades, Deus tornou-se o «grande ausente» e no seu lugar existem muitos ídolos, ídolos extremamente diferentes entre si, e sobretudo a posse e o «eu» autónomo. E também os progressos notáveis e positivos da ciência e da técnica suscitaram no homem uma ilusão de omnipotência e de auto-suficiência, e um egocentrismo crescente criou não poucos desequilíbrios no contexto das relações interpessoais e dos comportamentos sociais.

E no entanto, a sede de Deus (cf. Sl 63, 2) não foi saciada e a mensagem evangélica continua a ressoar através das palavras e das obras de numerosos homens e mulheres de fé. Abraão, o pai dos crentes, continua a ser pai de muitos filhos que aceitam caminhar no seu sulco e põem-se a caminho, em obediência à vocação divina, confiando na presença benévola do Senhor e acolhendo a sua bênção, a fim de se fazer bênção para todos. É o mundo abençoado da fé, ao qual todos somos chamados, para caminhar sem medo no seguimento do Senhor Jesus Cristo. Trata-se de um caminho por vezes difícil, que conhece também a prova e a morte, mas que abre à vida, numa transformação radical da realidade, que unicamente os olhos da fé são capazes de ver e saborear em plenitude.

Então, afirmar «Creio em Deus» impele-nos a partir, a sair de modo incessante de nós mesmos, precisamente como Abraão, para levar à realidade quotidiana em que vivemos a certeza que nos deriva da fé: ou seja, a certeza da presença de Deus na história, também hoje; uma presença que traz vida e salvação, abrindo-nos a um futuro com Ele, para uma plenitude de vida que nunca conhecerá ocaso.

Fonte do Texto: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2013/documents/hf_ben-xvi_aud_20130123_po.html

Imagem: Fotografia realizada por Luciano Carvalho de Souza na Sala de Audiência Paulo VI na Cidade Estado do Vaticano em 23 de janeiro de 2013.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Juscelino Kubitschek



É inútil fechar os olhos à realidade. Se o fizermos, a realidade abrirá nossas pálpebras e nos imporá a sua presença.

www.memorialjk.com.br

Ilustração: http://www.4shared.com/all-images/IuXbz4Fe/Personalidades.html



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Parabéns Ribeirão!


Pai, obrigado por todo apoio, carinho e compreensão, principalmente nos últimos meses. Nesta data em que completas 70 anos de vida, felicito-te com alegria e louvo a Deus por tua vida e pelo espírito de conciliação que plantou em ti. Eu te amo!

Descartes - O Discurso do Método


Inexiste no mundo coisa mais bem distribuída que o bom senso,
visto que cada indivíduo acredita ser tão bem provido dele que mesmo os mais
difíceis de satisfazer em qualquer outro aspecto não costumam desejar possuí-lo
mais do que já possuem. E é improvável que todos se enganem a esse respeito;
mas isso é antes uma prova de que o poder de julgar de forma correta e discernir
entre o verdadeiro e o falso, que é justamente o que é denominado bom senso ou
razão, é igual em todos os homens; e, assim sendo, de que a diversidade de
nossas opiniões não se origina do fato de serem alguns mais racionais que
outros, mas apenas de dirigirmos nossos pensamentos por caminhos diferentes e
não considerarmos as mesmas coisas.


Créditos da digitalização: Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia)
Homepage do grupo: http://br.egroups.com/group/acropolis/

Imagem: http://www.ec-descartesb-asnieres.ac-versailles.fr/